terça-feira, 8 de setembro de 2009

Salada de Descobertas. Tempero à gosto


Penso, às vezes, sobre o rumo que vou dar para esse blog. Como está escrito no meu header, essa página é uma ferramenta para expressar minhas Paixões. Tal afirmação me abriu um leque de opções não tão afirmativas sobre a função do meu blog: "Esse blog vai falar sobre Culinária. Vai ser um guia das receitas e impressões que eu tenho frente à preparação delas."; "Só um guia de receitas? Mas essa não é minha única paixão! Devo fazer um híbrido de literatura e culinária, afinal, misturar também é uma paixão."

Sinceramente, a dúvida me deixa exausto.
Logo, se não soubesse o porquê de abrir esse blog, senhoras e senhores, com certeza eu estaria dormindo à essa hora.

O bendito header do blog tem até um propósito! Além de ficar sempre no topo da página, ele faz uma perfeita referência ao complicado momento de vida em que eu estou passando, àquele que você provavelmente passou ou passará. Nele, além de "Paixões" está escrito "Descobertas". E é sobre elas que vou falar hoje.

A palavra de hoje (aliás, de ontem) foi "Descoberta". É claro, não foi contar aqui as diversas descobertas do meu ontem-que-tambem-é-hoje, mesmo porque você não deve estar extremamente interessado nisso, eu sei. Mas tem uma que vale o esforço. Descobri uma coisa muito singular: decobri o que é fazer o almoço para uma pessoa que não vai almoçar! A idéia era fazer uma pequena variação das clássicas panquecas da minha mãe, visto que hoje "seria" um dia que minha irmã almoçaria comigo em casa."Seria, se não fosse a Física. Aulas de Física à tarde. Portanto, o almoço era todo meu! Em vista disso, coloquei em prática uma das muitas idéias que Mark Bittman, jornalista do The New York Times, publicou em seu artigo 101 Simple Salads for the Season. E a escolhida foi a nº 9, uma mistura de Rabanetes, Hortelã, Manga, Curry e Leite de Coco. Eis o meu modus operandis, precedido por uma alegre foto:



  1. Após a desinfetação com Hipoclorito de Sódio, cortei em fatias finas 2 rabanetes grandes e um pequeno;
  2. Acomodei em um prato e misturei com 2 colheres de sopa de Leite de Coco;
  3. A decoração ficou com pedaços de manga cortada em cubos e folhas de hortelã, formando um padrão de "tabuleiro de xadrez" em cima dos rabanetes;
  4. Em um pote à parte, coloquei mais pedaços de manga para adicionar à salada.
A salada ficou linda! Como adorei a combinação das cores da casca do rabanete com a manga! Uma composição muito delicada. Quanto ao sabor, nada além do que se esperar de uma salada.

Ao meu gosto, toda salada fica ótima sendo composição dos sabores de um prato.
Assim como a vida, onde nada pode ser saboreado sozinho!

Um post mais prático, outro post mais poético. Esse é o sabor do Entre o Doce e o Amargo!

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Dinâmica Brownieana


Dizem que é muito simples!

O primeiro a fazer é aquecer o forno. Leva alguns momentos até que fique no ponto. É nessa hora que a gente pára mesmo para pensar, e a imaginação corre, vasculha os cantos da cozinha, da sala, da casa, até vislumbrar o sucesso e a perfeição que só existe dentro da gente. (Observei as fotos por um bom tempo).

Essa é talvez a parte mais gostosa. É a parte de derreter o chocolate! Aquece um pouco de água, e junta o chocolate amargo com uma boa dose de manteiga, e derrete lentamente, em um banho aconchegante. É um processo cativante. Aos poucos o chocolate solta o seu aroma, e vai cativando a gente, seduzindo e aguçando ainda mais nossa imaginação. (Subi à sala, sorrindo muito e com a fala muito calma. Tentei mostrar que também tenho idéias).

Hora de trabalhar. Juntar o chocolate, que já está bem derretido, com os ovos, a baunilha, o açúcar e a farinha. E bater. Mas não de qualquer jeito! É preciso calma, devagar "afundar" as adições para dentro do chocolate, e em alguns instantes, ele começará a tomar forma. (Já ouviu a música 1º de Julho, do Renato Russo? Ah sim, minha namorada usa muito bem os programas de edição de imagem. O Photoshop, ela é craque! Ah, meu irmão é publicitário também. Minha mãe é psicóloga, mas isso ainda não tinha passado pela minha cabeça).

Uma parte muito sugestiva começa agora. Foi para o forno, e parece que saiu de minhas mãos, e dependo agora de outras forças para chegar nesse resultado. Enquanto isso, é melhor se ocupar com o ganache. Outra vez derreter o chocolate, misturar com o heavy cream e mais uma vez misturar bem. (A aula de história vai começar. Mas, te pego na saída!).

Comer quente dá dor de barriga! Mas é só esperar esfriar, e cuidar para não comer demais!

O resultado imperfeitamente perfeito é o que, no fundo, faz tudo isso valer a pena. (Começou a chover, mas o recado está dado. Hora de comer os brownies!)

O que esperar do forno? Essa é a maravilha da vida!







*http://www.whatsnew.com.br Quer saber o que há de novo no mundo da música alternativa, de uma forma também alternativa?